sexta-feira, 19 de junho de 2015

Para uma irmã de coração


Ei, tu aí. Sim, tu. Gosto muito de ti. Tenho saudades tuas.
Desculpa se às vezes sou bruta, desculpa se às vezes não vejo como falo nem atento ao que digo. Desculpa. Não queria que nos chateássemos. Mas às vezes é difícil.
Nestes dias só tenho pensado na nossa amizade. No que já fizemos uma pela outra. No carinho que tenho por ti e no apoio que me dás. Nunca tive uma amizade assim, entendes? Não a quero deitar por terra. Mas às vezes é difícil.
Estiveste presente sempre que precisei, aturaste-me no meu pior e mantiveste-te ao meu lado. Estiveste lá mesmo quando não podias estar fisicamente presente. Aturaste as minhas parvoíces, os meus dilemas, os meus desabafos. Aturaste-me a falar sobre o mesmo rapaz durante dias, semanas, e sabias sempre o que ia acontecer a seguir. Aturaste as minhas dúvidas, os meus medos, os meus problemas. Conheces-me como poucos e conheces as minhas fragilidades tão bem como as minhas fortalezas. Foste mais que uma amiga – foste uma irmã.
És uma princesa. És carinhosa, gostas de cor de rosa, de romance e de contos de fadas. Mas também és uma guerreira. São poucos os que conseguem lidar com problemas como os teus. E tu não só lidas com eles como também passas por cima deles com uma força que é só tua.
Agora? Agora quero recuperar tudo o que ainda não foi perdido. Quero voltar à nossa amizade. Não tem de ser difícil desta vez. Aceitas-me?

Ei, tu aí. Sim, tu. Gosto muito de ti. Tenho saudades tuas.

M.

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