sábado, 6 de junho de 2015

Eu quero-te completa, não só pela metade.

E aqui fica o primeiro texto partilhado connosco por um seguidor da página. Esperemos que gostem tanto quanto nós :)



Está sensivelmente a fazer um ano que a vi pela primeira vez, era verão, estava calor, o céu estava limpo e o mar calmo, o dia perfeito para conhecer tal beleza, tinha os olhos verdes, lindos e com um ar calmo, o cabelo da cor do fogo e um corpo quente como um dia de verão. Conheci-a através de um amigo de infância, com que já tinha partilhado muitos momentos, confesso que fiquei um pouco envergonhado ao cumprimentá-la… Lembro-me que falámos um pouco por mensagens, queria conhecê-la, saber quem era, o que fazia, o que estudava o que queria ser no futuro… Combinámos um café, fomos até ao Jukebox, um pequeno pub no centro da Ericeira, falámos de tudo um pouco, discutimos estilos musicais, cores favoritas, tatuagens, um pouco de tudo, mas o meu olhar focava-se no brilho do olhar dela, não sei explicar mas sentia um clima um pouco intenso entre nós, perguntava-me que sabor teria o batom vermelho que ela usava, a que cheiravam aqueles caracóis vermelhos do seu cabelo. Passámos um tempo sem falar, e um dia senti a necessidade de dizer-lhe que naquela noite naquele pequeno pub senti uma atracção entre nós, um clima diferente a que estava habituado, e ela confirmou que também sentiu qualquer coisa, e aí admiti que gostava de ter uma aventura com ela, e novamente ela volta a confirmar que também gostava de tê-la, mas naquela noite, naquela altura, naquele momento a cabeça dela estava com outra pessoa, não ali, comigo… Esta semana combinámos e tomar café, fui buscá-la a uma festa de anos, numa casa que sabe Deus onde fica… Entrou no meu carro, cumprimentamo-nos e lá fomos nós. Fomos tomar café ao Café da Vila em Mafra, mais uma vez falámos de tudo e mais alguma coisa, trocámos sorrisos, olhares e algumas histórias, falámos de amores passados, paixões inacabadas… Passado algumas horas deixei-a em casa, faltavam poucas horas para o sol acordar e iluminar os céus... Não a podia deixar ir embora, eu desejava-a, queria o abraço dela, nesse momento não tive medo, atirei-me de cabeça e mergulhei fundo, não podia ser tímido, eu sei que vai valer a pena, até que deixei tudo para trás e só levei a vontade, a vontade de sentir os seus lábios, o seu perfume quente, os seus caracóis na minha cara. Uma vez li, “não deixes nada por fazer, não deixes nada por amar, não deixes nada por escrever, se me queres, não me vires as costas, mantém-te ao meu lado, lembra-te de mim”.
GF

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