Desde sempre somos confrontados com a
irrealidade. Somos confrontados com contos de fadas, com “e foram felizes para
sempre”, com príncipes perfeitos, com princesas perfeitas, com histórias de
amor intermináveis e amor à primeira vista. Somos confrontados com a ideia de
que devemos pôr sempre quem amamos em primeiro lugar, que devemos fazer tudo
por aquela pessoa, que devemos correr atrás dela, que nunca devemos desistir do
amor.
Mas a vida ensina-nos o contrário. E a
vida é cruel – só deixa viver aqueles que souberem entrar no jogo e sair dele
vitoriosos.
As fadas não existem. Nem as bruxas más.
Existe a vida, sim, e os seus obstáculos. Ninguém é feliz para sempre. A
felicidade é momentânea e é pautada por momentos de tristeza – sempre. Todas as
histórias de amor têm um fim – mais cedo ou mais tarde. Não existe amor à
primeira vista – existe atracção e feromonas. Primeiro estamos nós e é a nós
que devemos amar primeiro. Não devemos correr atrás de ninguém - se a outra
pessoa quisesse estar connosco, não fugia. E, assim, há momentos em que devemos
desistir do amor. Há momentos em que “o amor é uma doença, quando nele julgamos
ver a nossa cura”.
Por isso, liberta-te. Liberta-te da
irrealidade, liberta-te do que te faz mal.
E, agora, sente-te – és livre.
M.
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