Hoje tenho saudades tuas. Estou a
pensar em ti desde que acordei. Sei lá, tenho mesmo saudades… Tudo me faz
lembrar de ti.
O fim chegou. Demorou mas chegou. Não
é novidade nenhuma: todos sabem que não estava pronta para um final assim. Um
final cru, rápido e doloroso.
Dia após dia insistia em
procurar todos os defeitos que estavam em mim e que te tinham feito
afastares-te. Seria baixa demais? Seria gordinha demais? Seria insistente
demais? Seria sonhadora demais? Faltava uma justificação, não sei…
Eis que chegou a tal “explicação”.
Afastaste-te por não seres pessoa para mim; afastaste-te por não me poderes dar
nada de ti quando eu estava disposta a dar-te o melhor de mim.
Tenho pena. Tenho pena que não
tenha resultado. Tenho pena que tenhas perdido alguém que faria tudo por ti.
Tenho pena por mim também. Tenho pena de não ter podido mostrar-te tudo o que
valia.
Agora restam as recordações: as
datas, as palavras ditas e escritas, os olhares trocados, os sorrisos de
cumplicidade e as músicas ouvidas e dançadas, cantadas e partilhadas por nós.
Agora restam apenas as lembranças e a vontade de fazer tudo de novo, de fazer
tudo o que não foi feito.
Sei lá, hoje tenho saudades tuas.
A.
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