terça-feira, 19 de maio de 2015

Não voltes, por favor.


Se me perguntassem há dois meses, só pedia que voltasses. Hoje…? Hoje não sei se quero. Hoje sinto-me mais insegura do que antes; tenho mais medo agora do que em qualquer um dos dias em que estive presa a ti. Ainda estou. Ainda te amo. Vou sempre amar. De forma diferente, talvez, mas vou sempre amar.
Algumas pessoas perguntam-me como foi possível ter a certeza de que te ia amar desde a primeira vez em que te vi; outras perguntam-me, até, como foi possível apaixonar-me em tão pouco tempo. Nunca soube dar uma resposta a nenhuma dessas pessoas. Para dizer a verdade, nunca consegui dar uma resposta a estas perguntas a mim mesma. Apaixonei-me e pronto. Sem explicações. Simplesmente aconteceu.
Tinha a certeza que sim: que tu eras o homem que ia dar brilho à minha vida. Deste. Durante um tempo deste. Hoje vejo o quão fraca fui, o quão fraca estou a ser. Não quero permitir que entres novamente na minha vida, depois do fim a que tive direito – após três meses. Tenho medo de cair outra vez. Porque ainda te amo. E vou sempre amar.
Acredito que és o amor da minha vida. És aquele que, por mais anos que passem, eu vou lembrar sempre. Porque tudo o que passámos foi verdadeiro e só nós sabemos isso. Mas como alguém me disse um dia «ele é o amor da tua vida, mas nós nunca ficamos com o amor da nossa vida».
Sei que se voltares isso vai-me fazer mal. Não por ti, não por mim, simplesmente porque sim. Não voltes apenas porque sei que não vou conseguir resistir-te e vais voltar à minha mente constantemente; vou ser fraca e aceitar-te de volta porque te amo, quando sei que não é isso que mereces. Hoje digo-te adeus e só te peço: não voltes, por favor.

A.

Sem comentários:

Enviar um comentário