sábado, 24 de outubro de 2015

Não há nada como a minha independência.


Não há nada como a minha independência. Poder pegar no meu carro e ir onde quiser. Ter o meu dinheiro, que ganhei com o esforço do meu trabalho e com o meu suor. Chegar a casa e ter a solidão para me acolher. A solidão é subestimada, já dizia o Tom Hansen do filme "500 Days of Summer" - faz bem de vez em quando e a mim faz milagres.
Não dever nada a ninguém. Não ter que dar satisfações ou justificações a ninguém a não ser a mim própria. Sim, porque tenho o dever de me questionar o porquê de insistir em algo que não me faz bem.
Confesso: sinto falta de alguém, por vezes. Sinto falta do calor humano ao meu lado, na cama, quando vou dormir. Mas geralmente esse calor traz consequências - perda de liberdade, perda de independência, stresses emocionais... E nunca lidei bem com o que quer que fosse que me prendesse.
Por isso, hoje não há nada como a minha independência. Hoje, escolho a liberdade, a solidão, a independência, a individualidade. Hoje, escolho-me a mim. 
Talvez nos escolha a nós num futuro próximo ou longínquo. Mas hoje sou eu. Só eu.
Hoje, não há nada como a minha independência. 

M.

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