Não há nada como a minha
independência. Poder pegar no meu carro e ir onde quiser. Ter o meu dinheiro,
que ganhei com o esforço do meu trabalho e com o meu suor. Chegar a casa e ter
a solidão para me acolher. A solidão é subestimada, já dizia o Tom Hansen do
filme "500 Days of Summer" - faz bem de vez em quando e a mim faz
milagres.
Não dever nada a ninguém.
Não ter que dar satisfações ou justificações a ninguém a não ser a mim própria.
Sim, porque tenho o dever de me questionar o porquê de insistir em algo que não
me faz bem.
Confesso: sinto falta de
alguém, por vezes. Sinto falta do calor humano ao meu lado, na cama, quando vou
dormir. Mas geralmente esse calor traz consequências - perda de liberdade,
perda de independência, stresses emocionais... E nunca lidei bem com o que quer
que fosse que me prendesse.
Por isso, hoje não há nada
como a minha independência. Hoje, escolho a liberdade, a solidão, a
independência, a individualidade. Hoje, escolho-me a mim.
Talvez nos escolha a nós
num futuro próximo ou longínquo. Mas hoje sou eu. Só eu.
Hoje, não há nada como a
minha independência.
M.
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