Sonhos.
Todos temos. Todos sonhamos em ter uma vida perfeita, um emprego perfeito, uma
casa perfeita, um carro perfeito, uma família perfeita. Enfim, são sonhos. Na realidade
não é sempre assim. Nem tudo é perfeito e apercebi-me disso há bem pouco tempo.
Quanto mais tentas forçar alguma coisa, menos a consegues alcançar. Queria um
amor inesquecível – julgava eu que fosse possível por o idealizar de uma forma
tão perfeita na minha cabeça. O resultado? Não existia nem nunca existiu. Eu via-o
como assim sendo, mas hoje dou conta que não, não era assim. Nunca foi. Não
tenho culpa de gostar de ti, não tens culpa de não gostares de mim, ninguém tem
culpa, eu sei!
Hoje
vejo que, na realidade, o que eu queria que fosse, simplesmente, não era para
ser. Não podia forçar, não era mesmo para ser.
Agora,
com o passar do tempo é só criar outro hábito na minha cabeça – diferente do
que tinha – que é esquecer-te. Esquecer tudo o que me fez (e faz) mal, esquecer
as discussões, esquecer as pressões, esquecer as desilusões. Posso relembrar os
bons momentos – esses não os quero esquecer por nada – mas não o quero fazer
para já.
Hoje
decidi que tenho que te deixar ir porque… sabes? Não era para ser.
A.
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