Gosto
de pessoas que me animem, que me tirem o stress, que me aliviem. Gosto de
pessoas que lutam pelo que querem, que não desistem dos seus sonhos e que
deixam a persistência levar-lhes mais longe. Gosto de pessoas que nunca perdem
o foco, que nunca perdem a fé. Gosto de pessoas tímidas no início e arrojadas
no final. Gosto de pessoas que me fazem bem. Gosto daquelas pessoas que me
tornam inquieta mas que são as mesmas que me dão o maior conforto. Gosto de
pessoas que estejam lá para mim da mesma forma que eu estou lá para elas. Gosto
de pessoas que me tirem o sono, que me despertem o interesse. Gosto de pessoas
sociáveis, que se dão a conhecer sem medos ou receios. Gosto de pessoas que não
têm medo de arriscar, mesmo que isso implique dor e sofrimento. Gosto de
pessoas que enfrentam os medos, que erram mas voltam a tentar, que caem mas não
ficam no chão. Pelo contrário, levantam-se ainda com mais força. Não gosto de
pessoas pessimistas, ainda que eu o seja frequentemente – um defeito a
melhorar. Não gosto de pessoas que competem entre si sem necessidade. Não gosto
de pessoas que se sobrevalorizam, que se acham superiores às outras, que fazem
tudo para chamar à atenção só porque sim. Não gosto de pessoas que desistem das
coisas à primeira dificuldade, que se menosprezam e dizem que não são capazes
quando a primeira tentativa foi falhada, porque a nossa maior virtude é
sabermos levantar-nos após uma queda. Não gosto de pessoas que têm a mania que
têm razão. Não gosto de pessoas com a mania que mandam em mim. Gostos são
gostos e não se discutem.
A.
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