quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O que sinto dentro de mim.





E hoje, sem dar por mim, bateu aquela saudade, de repente tudo se desmoronou à minha volta uma vez mais, ainda penso e repenso como fomos capazes de nos aniquilarmos mutuamente, um amor destes construído do zero, a partir do nada, quando pensámos que nunca mais aparecia alguém que valesse a pena arriscar, apareceste-me tu e apareci-te eu, desistimos do sonho... Eu tenho os meus arrependimentos e tenho a certeza que tu tens os teus, do princípio ao fim valeu a pena lutar por nós. Eu errei, tu erraste, mas onde errámos mais foi, sem dúvida, na desistência no que era nosso, só nosso, aquele abrigo que só em nós encontrávamos, o nosso mundo...
Já tínhamos desistido antes, mas recuperámos, mas desta foi a última, a derradeira... Tive de pôr um ponto final na nossa história, no nosso amor. Talvez o destino retire o ponto final que foi posto e nos dê uma vírgula para que continuemos a colorir a nossa história... Até esse dia só quero que saibas que te amo como nunca amei ninguém, aliás, amei-te mais que a própria vida, amei-te mais a ti do que a mim, perdi-me no meio da batalha. Mas gostaria apenas de dizer isto: Espero sinceramente ver chegar o dia em que te poderei abraçar, beijar, olhar-te nos olhos, ver a tua alma, chorar contigo no meio de um abraço forte e dizer-te o quanto fizemos falta um ao outro, por mero orgulho tudo se foi...
E tudo o vento levou...
T.

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