(Este é para rir, ladies)
Seja
o Patrick Verona, o Tate Langdon ou o Kyrian da Trácia, vejo-me demasiadas
vezes a desejar homens que não existem. Personagens. Dou demasiadas vezes por
mim a pensar "quem me dera que me aparecesse um homem assim".
Seja
pela aparência, seja pelas atitudes, a verdade é que nunca consegui encontrar
alguém como aqueles que desejo mais que tudo.
Como
disse uma vez, nunca me casarei, porque, devido às obras de ficção das quais me
"alimento", tenho a fasquia demasiado alta. Demasiadas expectativas.
É certo que as personagens não são perfeitas - (ao que parece, os homens
perfeitos não só não existem na vida real, como também não existem na ficção;
pura e simplesmente não existem). No entanto, muitas vezes, estas personagens têm
os defeitos certos.
Fico
dividida: por um lado sei que nunca encontrarei um Patrick Verona; por outro,
não consigo deixar de desejar alguém assim e não me desiludir com praticamente
todos os homens que conheço.
Isto
leva-me a uma conclusão: vou passar o resto da minha vida sozinha com os meus
cães e os meus gatos.
É
uma ideia que me devia assustar (e que me assustava há uns anos atrás), mas que
(já) não me assusta. Assustadoramente. O que me assusta, no entanto, é um dia
baixar a fasquia e me contentar com menos do que um homem inteligente,
confiante, com sentido de humor e terrivelmente sexy.
Por
outro lado, também me assusta saber que a única forma de "estar em
contacto" com um homem destes é a ler os meus romances da Sherrilyn
Kenyon, a ver os filmes com o Heath Ledger, ou a escrever o meu romance, qual
voyeur deprimida.
M.
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