quinta-feira, 24 de março de 2016

A trágica fatalidade de querer um homem que não existe


(Este é para rir, ladies)

Seja o Patrick Verona, o Tate Langdon ou o Kyrian da Trácia, vejo-me demasiadas vezes a desejar homens que não existem. Personagens. Dou demasiadas vezes por mim a pensar "quem me dera que me aparecesse um homem assim".
Seja pela aparência, seja pelas atitudes, a verdade é que nunca consegui encontrar alguém como aqueles que desejo mais que tudo.
Como disse uma vez, nunca me casarei, porque, devido às obras de ficção das quais me "alimento", tenho a fasquia demasiado alta. Demasiadas expectativas. É certo que as personagens não são perfeitas - (ao que parece, os homens perfeitos não só não existem na vida real, como também não existem na ficção; pura e simplesmente não existem). No entanto, muitas vezes, estas personagens têm os defeitos certos.
Fico dividida: por um lado sei que nunca encontrarei um Patrick Verona; por outro, não consigo deixar de desejar alguém assim e não me desiludir com praticamente todos os homens que conheço.
Isto leva-me a uma conclusão: vou passar o resto da minha vida sozinha com os meus cães e os meus gatos.
É uma ideia que me devia assustar (e que me assustava há uns anos atrás), mas que (já) não me assusta. Assustadoramente. O que me assusta, no entanto, é um dia baixar a fasquia e me contentar com menos do que um homem inteligente, confiante, com sentido de humor e terrivelmente sexy.
Por outro lado, também me assusta saber que a única forma de "estar em contacto" com um homem destes é a ler os meus romances da Sherrilyn Kenyon, a ver os filmes com o Heath Ledger, ou a escrever o meu romance, qual voyeur deprimida.


M.

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