Tu.
Tudo se resume a ti. Passaram meses, meses até te ver novamente e sabes? Depois
de tanto tempo olhei para ti e foi como se fosse de novo a primeira vez. Sim,
aquela primeira vez, naquele restaurante, há quase um ano. Aquela primeira vez
em que mal falei contigo, mas em que a troca de olhares foi tão intensa que
bastou para saber que eras “o tal” e que era contigo que eu queria ficar.
Depois de tantos meses, o meu coração parou quando finalmente te vi. Tudo o que
queria era agarrar-te, beijar-te, tocar-te e aproveitar tudo o que perdi. Tudo
o que queria era saber de cor, novamente, todos os teus detalhes, tudo aquilo
pelo qual me apaixonei. Tudo o que queria era sentir o teu cheiro, sentir o teu
toque na minha pele, sentir os teus lábios nos meus. Era tudo o que queria… Eu
sei que o desejo de fazer deve ser sempre maior do que o medo de errar, mas nem
sempre fazemos o que nos dá na cabeça e desta vez fui racional. Pensei e
controlei-me. Controlei-me o máximo que consegui mas chegou uma altura em que a
racionalidade me abandonou.
Segundas
oportunidades. Nunca acreditei que existissem, nunca dei valor a estas
“meninas” mas hoje coloco-as em causa. Se existem, porque é que não as
encaramos de frente, da forma como merecem? Hoje ponho essa hipótese em causa.
Hoje deixo o meu medo de lado e encaro isto como uma realidade. Acho que sim,
que vale a pena pensar que nos está a ser dada uma segunda oportunidade de
sermos felizes. E agora, vais fugir ou vais ficar?
A.
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