Foda-se - uma das minhas
palavras favoritas. Derivada do verbo "foder", só podia ser uma boa
palavra. Eu fodo, tu fodes, ele fode, nós fodemos, vós fodeis, eles fodem.
Todos fodemos! Maravilha.
No entanto, a palavra
"foda-se" normalmente não tem o mesmo sentido que o verbo (a menos
que seja um "foda-se" e caem roupas no chão acompanhadas por dois
corpos numa paixão desenfreada). Não. Normalmente, o "foda-se" é proferido
quando a paciência já esgotou. "Só tenho folga daqui a 7 dias,
foda-se". "O curso em que me inscrevi foi cancelado? Foda-se".
"Este gajo nunca sabe o que quer! Foda-se, caralho que o parta".
Mas o que têm em comum é
que após ambos (o foder e o foda-se), sentimo-nos melhor. A violência que nos
estava a consumir desvanece-se: é que foder é terapêutico. E quando não se
pode, um "foda-se" também o é. Não se pode ter tudo.
Por isso, fodam-se à
vontade. No bom sentido, sempre. E para os que acharem que é muita asneira
junta e/ou que a autora deste texto não anda nada inspirada (foder também
inspira...): foda-se. Têm razão.
M.
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