quinta-feira, 2 de junho de 2016

Estou "bem" assim.




Depois da minha última “não relação”, achei que devia dar um tempo. Achei que não me envolver com ninguém era o melhor que tinha a fazer. Por vezes os momentos de carência tinham tendência a ser mais fortes e, infelizmente, não os podia evitar. Estava sozinha mas não queria estar. Uns tempos depois já queria e precisava do meu espaço (só meu!) de novo. Até que tu apareceste. Meio vindo do nada começaste com sorrisos que de algum modo mexiam comigo. Não dei importância porque queria estar sozinha. Estar sem ninguém até podia ser bom. Mas aí começaram as conversas a acompanhar os sorrisos… Onde é que eu me estava a meter? Não me queria deixar envolver, estava bem sozinha!
Não era justo envolver-me com alguém sem querer, sem ter vontade ou sem nutrir o mesmo sentimento que a pessoa tinha por mim. Pelo menos na minha cabeça não era… Mas aconteceu. Deixei-me levar. Acreditei que me estava a ser dada uma nova oportunidade de ser feliz ao lado de outra pessoa e essa pessoa eras tu. Acreditei. Acreditei mesmo. Mas percebi que, mais uma vez, mais valia não me ter deixado levar. Foste mais um erro na minha vida e no fim fui só eu que sofri.
A partir de agora o “tempo” que disse que precisava depois da minha última “não-relação” é o tempo que preciso depois da minha última relação. Aquela que prometeste que ia durar e que não previas ter um fim. Hoje não quero mais ninguém, hoje sei que estou e vou continuar melhor sozinha. Estou “bem” assim. E a carência? A carência que se lixe!
A.

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