quinta-feira, 7 de abril de 2016

Soltaste-me a mão...




Não me deste hipótese. Largaste-me e eu segui em frente. Não queria. Hesitei. Lutei, lutei contra tudo isto. Mas não sou assim tão forte. Não sou de ferro. Alguém me está a dar de graça tudo aquilo que eu precisava de sentir. Amor, carinho, amizade, respeito.
Sabes? Nunca duvidei de tudo o que tu me deste enquanto “estivemos juntos”. Acima de tudo senti-me amada, senti-me acarinhada, senti-me amiga, senti-me respeitada. Sabes? Não consigo tirar aquela noite da cabeça. Não consigo tirar os teus beijos da minha mente. Não consigo esquecer a tarde na tua casa. Não consigo simplesmente esquecer tudo o que nos aconteceu. Às vezes pareço louca por te relembrar tanto, mas não consigo evitar.
Mas agora segui em frente. Agora tenho outra pessoa que me respeita, que me ama. Que me ama como te amei a ti.
Houve alguém que só estava à espera de um deslize teu para me ter. Tu soltaste-me a mão e alguém a agarrou…
A.

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